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Foto do escritorVinicius L Machado

Reajuste da Petrobras chegará nos consumidores gaúchos, alerta presidente do Sulpetro.

'O posto não consegue represar um aumento tão elevado', destaca João Carlos Dal'Aqua.



O Sulpetro, sindicato que representa os revendedores dos postos de combustíveis do Rio Grande do Sul, alerta que o novo reajuste anunciado pela Petrobras nesta quinta-feira (18) chegará ao consumidor. A estatal estabeleceu um aumento de R$ 0,23 para a gasolina e R$ 0,34 para o diesel, que entra em efeito nesta sexta (19).


A Petrobras afirmou em um comunicado nesta quinta-feira que mantém uma política de paridade internacional, o que permitiria a competição no comércio interno. Para o presidente da associação, João Carlos Dal'Aqua, o aumento vem em um momento crítico para a economia brasileira.


“Com a paridade que a Petrobras tem como política, o reajuste não é surpresa. Existe, realmente, uma pressão grande em cima dessa paridade, que é cobrada pelo próprio mercado. Só que, ao mesmo tempo, isso vem em um momento difícil, em que a economia está fragilizada com a pandemia”, ressalta Dal’Aqua. “Ainda há uma discussão nacional, em que o presidente está conversando sobre a reforma tributária, então é um caldeirão perfeito”, acrescenta.


Ainda assim, o presidente do Sulpretro ressalta que o preço médio da gasolina se mantém coerente. “A gasolina no Brasil a nível médio esteve sempre próxima de U$ 1,00. Agora com esse câmbio, nós estamos na mesma média”, afirma.

Dal’Aqua ressalta outra preocupação: o reajuste nas tabelas de impostos estaduais. Com isso, o reajuste chegará nos consumidores gaúchos.


“Vai ter um reajuste nas tabelas de impostos estaduais também. Nessa terça-feira (16) a nova tabela aumentou o custo de revenda em R$ 0,04, sem influência da Petrobras. Lá na frente, teremos mais um rebote pela inércia e pelo próprio modelo”, analisa.


Ele destaca que os postos de combustíveis compõem a parte final da estrutura. “O posto não consegue represar um aumento tão elevado”, diz Dal’Aqua.

Para Dal’Aqua, a reforma tributária defendida por Jair Bolsonaro pode ser uma saída para esses aumentos. Esta é uma das apostas do governo federal para a retomada da economia após a pandemia da Covid-19. Segundo Bolsonaro, é possível que a reforma saia ainda no final deste ano.


Fonte:Jornal do Comércio

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